quinta-feira, 6 de março de 2014

História do Brasil - República Oligárquica



        República Oligárquica

       Após o governo de Floreano Peixoto houveram novas eleições e os cafeicultores entraram no poder com Prudente de Morais. Foi o início da política do café-com-leite, o poder era revezado entre um paulista e um mineiro. Na Constituição, o voto passou a ser também alfabetizado, ou seja, apenas quem sabia escrever poderia votar, isso levou ao coronelismo e ao voto de cabresto, pois os coronéis ensinavam as pessoas a escreverem e em troca fazia as pessoas votarem nos seus candidatos e como o voto era aberto os coronéis saberiam em quem estavam votando e obrigavam a todos que trabalhavam pra ele a votar nos seus candidatos, por  isso o nome voto de cabresto, as pessoas votavam sem realmente saber o que estavam fazendo.
         Também, com os cafeicultores no poder houve uma valorização do café.


       Governo Prudente de Morais (1894 - 1898)

  •  Questão de Canudos: 
         Canudos era um arraial que cresceu às margens do Rio Vazabarris. O líder era Antonio Conselheiro, ele era considerado messiânico, ou seja, o salvados. Essa cidade começou a crescer, os coronéis e a Igreja não gostaram disso e Antonio foi acusado de ser Monarquista. Por isso houveram 4 investidas dos federais para finalmente conseguirem reprimir Canudos.


  • Questão da zona de Palmas: missões                                      

           Foi uma questão entre Brasil e Argentina. A Argentina queria um territória que se localizava no sul do Brasil e para evitar guerra foi utilizada a arbitragem de Cleveland (então presidente dos EUA) que deu causa ganha ao Brasil.

        Governo Campos Salles (1898 - 1902)

        O Brasil estava com um grande problema econômico. Por isso foi feito um saneamento financeiro, o governo começou a gastar menos, houve uma desvalorização da moeda. O presidente declarou moratória ao banqueiros ingleses, fez novos empréstimos e pediu menos juros. Como garantia de pagamento ele deu a alfândega do Rio de Janeiro. Felizmente essa política deu certo e a garantia não precisou ser usada.
        Houve uma coisa chamada "Política dos Governadores", ela funcionava da seguinte maneira: o presidente (poder executivo) prometia um maior federalismo aos governos estudais, ou seja, eles teriam mais autonomia, em contrapartida os governos estaduais fariam os seus deputados (do poder Legislativo) aprovarem as leis do Presidente no  Congresso, evitando problemas como o da Revolta das Armadas.

  • Questão do Oiapoque
        Foi uma questão entre Brasil e França, o intermédio foi da Suíça que deu ganhou de causa ao Brasil, méritos ao diplomata Barão de Rio Branco.

         Governo Rodrigues Alves (1901 - 1906)

        Em seu governo houveram várias obras públicas de caráter progressista. Uma que marcou bastante foi a reurbanização do Rio de Janeiro. O prefeito Pereira Passos fez uma reconstrução do RJ, tomando como exemplo Napoleão III que fez a mesma coisa em Paris, alargando as ruas para revoltas serem mais facilmente reprimidas. Com isso várias pessoas foram desabrigadas, consequentemente começaram a subir e ocupar os morros, intensificando o processo de favelização.
        
  • Revolta da Vacina (1904)
      Houve uma proposta do sanitarista Oswaldo Cruz que queria vacinar o povo para prevenir doenças. A vacinação começou a ser aplicada de forma obrigatória e violenta pois com a falta de informações as pessoas não aceitavam a aplicação da vacina e começaram a se revoltar. Assim, como consequência as pessoas foram criando uma visão ruim sobre a vacina, por isso foram criadas as campanhas.
  • Questão do Pirara
      Essa questão envolvia Brasil e Inglaterra, pelo território da Guiana Inglesa. A arbitragem foi da Itália que deu ganho de causa à Inglaterra.
  • Questão do Acre
      Envolvia Brasil e Bolívia, era por causa da produção de borracha que era usada na indústria automobilística, principalmente pelos EUA. Muitas seringueiras se encontravam no território da Bolívia e os brasileiros começaram a ocupar essas áreas, então foi feito um acordo pelo diplomata Barão de Rio Branco: o Tratado de Petrópolis, o Brasil comprou o Acre da Bolívia por 2 milhões de libras e em contra-partida cedeu uma parte do Mato Grosso.




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